Leonard Nimoy como Spock
A
nave estelar Enterprise perdeu no ano
de 2015 três de seus tripulantes: o produtor Harve Bennett (que produziu vários
filmes da franquia de Jornada nas
Estrelas); a atriz Grace Lee Whitney (que interpretava Janice Rand, a
ordenança do Capitão Kirk); e, principalmente, um de seus mais ilustres
membros: Leonard Nimoy, mais conhecido como o Sr. Spock. Nas próximas linhas
conheceremos um pouco mais sobre o intérprete do extraterrestre mais lógico do
universo.
Leonard
Simon Nimoy nasceu em 26 de março de 1931 na cidade de Boston, nos EUA, filho
de imigrantes judeus ucranianos, durante o duro período da Depressão Econômica
que assolava o mundo. Começou a atuar com oito anos de idade em peças infantis
no teatro de seu bairro. Seus pais, pessoas muito práticas, não aprovavam essa
escolha de seu filho (um futuro paralelo com Spock), mas seu avô o incentivou a
continuar. O jovem Leonard arrumou um emprego de vendedor de aspiradores de pó,
que lhe permitiu economizar 600 dólares para pagar o curso de teatro no Boston
College. Lá, tornou-se um devoto seguidor do método Stanislavsky de
interpretação que, segundo ele, permitiu-lhe explorar os “territórios
psicológico, emocional e físico, que não poderia ser feito em nenhum outro
lugar”. Tomou o ator Marlon Brando como modelo e, como ele, começou a usar
jeans e camisetas. Arrumou um outro emprego, desta vez em uma sorveteria, para
ajudar a pagar os estudos.
Fez
sua estreia no cinema em 1951, em filmes menores. Em 1952, teve sua primeira chance
como protagonista no filme Kid Monk
Baroni, no qual interpreta um jovem marginal de rua que torna-se um campeão
de boxe. Esse filme deu-lhe a fama de ator dramático e intenso, mas, ainda
assim, só conseguia papéis em filmes B como, por exemplo, Zombies of The Stratosphere, no qual interpretava um marciano que
queria conquistar a Terra. O destino já começava a agir...
Em
1953, foi servir o exército, onde ficou por um ano e meio. Nesse período,
conheceu o também ator Fess Parker (que, futuramente, seria o astro da série Daniel Boone) e organizava, dirigia e
estrelava espetáculos para entreter os soldados. Dentre esses espetáculos,
destacou-se a peça, Um Bonde Chamado
Desejo, de Tennessee Williams. Deixou o serviço militar com a patente de
sargento.
Ao
retornar ao cinema, fez mais alguns trabalhos em filmes B, até que apareceram
oportunidades na crescente indústria da televisão. Nimoy agarrou essas
oportunidades com unhas e dentes – afinal, tinha mulher e filhos para sustentar
– e começou a aparecer em vários seriados (alguns bem conhecidos dos
brasileiros) tais como Dragnet, Bonanza,
Gunsmoke, Além da Imaginação, Rawhide (onde conheceu e trabalhou com Clint
Eastwood), Os Intocáveis, Perry Mason,
Combate, Agente 86 e Daniel Boone. De todos os seriados em
que atuou, três se mostraram marcantes em sua carreira: O Homem de Virgínia, no qual trabalhou com DeForest Kelley, o
futuro Dr. McCoy (curiosamente interpretou também o papel de um médico); O Agente da U.N.C.L.E., onde trabalhou
com William Shatner, o futuro Capitão Kirk; e The Liutenant, um seriado de pouca duração criado por um produtor chamado
Gene Roddenberry. A atuação de Nimoy chamou a atenção de Roddenberry, que o
convidou para participar do episódio-piloto de um seriado de ficção-científica
que tinha acabado de criar para a NBC (uma das chamadas “três grandes”
emissoras dos EUA) e que se chamava Jornada
nas Estrelas. Leonard aceitou o convite e, ao fazer isso, sua vida mudou
para sempre.
Roddenberry
disse a Nimoy que o personagem que faria ainda não estava completamente
elaborado, mas Spock que não deveria deixar dúvida a sua condição de
extraterrestre. Seria, portanto, distinguido dos demais por uma cor diferente
(provavelmente o vermelho), um corte de cabelo diferente e orelhas pontudas. Ele
também seria diferente em termos de temperamento. Spock era meio-humano,
meio-alienígena, e havia sido criado num mundo onde a demonstração de emoção
era de mau gosto e firmemente reprimida. Esse lado racional e “reprimido”
ocultaria, é claro, seu lado humano e emocional.
A
cor vermelha foi deixada de lado (ao invés disso, foi usado um leve tom
esverdeado que apareceria melhor nas telas de televisão pois, na época, nem
todas as TVs eram coloridas), mas o corte de cabelo e as orelhas pontudas foram
mantidas. O episódio-piloto chamava-se The Cage (A Jaula) e a nave Enterprise era comandada pelo Capitão Christopher
Pike (interpretado pelo galã Jeffrey Hunter, de Rei dos Reis). Spock já era oficial de ciências, mas não o
primeiro-oficial, cargo que coube à Número Um (interpretada por Majel Barrett,
futura esposa de Roddenbery). Neste episódio, a personalidade de Spock ainda
está muito “humana” – com direito inclusive a sorrisos! – bem diferente do que
se veria mais tarde.
O
episódio foi rejeitado pela direção da NBC por ser considerado “muito
cerebral”, mas, em algo raro na televisão, Roddenberry teve uma segunda chance.
Todo o elenco foi trocado, com exceção de Nimoy e Barrett (que faria o papel da
enfermeira Christine Chapell) e, para o segundo episódio piloto, chamado Where No Man Has Gone Before (Onde Nenhum Homem Jamais Esteve), foram
contratados James Doohan (no papel do Sr. Scott), George Takei (Sr. Sulu) e, especialmente,
William Shatner. Mais tarde, viriam DeForest Kelley, Nichelle Nichols (Tenente Uhura)
e Walter Koenig (Sr. Chekov).
O
seriado fez sua estreia em 1966, com críticas variadas, audiência baixa, mas
uma legião fiel de fãs, que incluía os ilustres cientistas e escritores Isaac
Asimov e Arthur C. Clarke. Durante o seriado, Nimoy pôde desenvolver a
personalidade vulcana lógica, racional e sem emoções de Spock – sempre em
conflito com seu lado humano - tal como Roddenberry havia imaginado e, ainda, a
aperfeiçoou com as famosas frases “Isso é lógico/ ilógico”, “Fascinante”, “Vida
longa e próspera”, com a musical “lira vulcana”, o “toque vulcano” (aplicado no
pescoço dos inimigos para nocauteá-los) e, especialmente, com a famosa “saudação
vulcana”. Segundo sua segunda autobiografia, Eu Sou Spock (falaremos da primeira mais adiante), Nimoy conta que
criou a saudação “pegando emprestado” de um ritual judaico ortodoxo executado
nas sinagogas:
“Durante o culto da
Páscoa, os Konahim (que são os sacerdotes) costumam abençoar os fiéis. Eles erguem as mãos
mostrando as palmas para a congregação, com os polegares esticados e os dedos
médio e anular separados de maneira que cada mão forme dois ‘V’. Esse gesto
simboliza a letra hebraica shin, a
primeira da palavra Shaddai, que
significa ‘Senhor’; na cabala judaica,
shin também representa o Espírito
Santo.
O ritual me
impressionou muito quando eu era menino (...). O momento em que os Konahim abençoavam a congregação mexia comigo
profundamente, por causa do seu poder de magia e teatralidade”.[1]
Com
todas essas “vulcanices”, Spock não só tornava-se popular entre os fãs, como
também valeu a Nimoy três indicações seguidas ao prêmio Emmy (o “Oscar” da TV
estadunidense) de melhor ator coadjuvante. Nessa época comentava-se muito sobre
uma rivalidade e ciúmes de Shatner em relação Nimoy. Nimoy sempre negou isso,
embora admitisse a rivalidade, mas, como o próprio definia, “uma rivalidade
saudável de irmãos que competem entre si”. Nimoy sempre recordou com carinho e
bom humor a amizade com o elenco de Jornada,
em especial com Shatner e DeForest Kelley:
“De Kelley é um típico
cavalheiro do Sul [dos EUA], uma alma tranquila e gentil (...). É um homem doce e modesto e está
casado com sua adorável esposa, Carolyn, há mais de 40 anos.[2]
Acho que é hora de o
mundo inteiro saber o que de verdade acontecia no estúdio de Star
Trek: Bill Shatner é um dos mais infames
piadistas do mundo, adora um trocadilho, e logo deu início a sua ‘missão de
cinco anos’ de tentar me enlouquecer”.[3]
Para
quem ainda tem dúvidas sobre a amizade entre o capitão da Enterprise e seu
primeiro-oficial alienígena, eis uma história ainda não muito conhecida: apesar
do sucesso pessoal, Nimoy estava nessa época sofrendo de problemas com álcool e
drogas e Shatner ajudou-o a recuperar-se. Anos depois, Nimoy retribuiu o favor
ao ajudar a esposa do amigo a recuperar-se dos mesmos problemas.[4]
Apesar
da devoção dos fãs, Jornada nas Estrelas
foi cancelada em 1969. Entretanto, Nimoy não ficou desempregado muito tempo.
Nesse mesmo ano foi escalado para trabalhar em uma série de grande sucesso, Missão Impossível, na qual fazia o papel
de Paris, um mestre dos disfarces. As lembranças de Nimoy dessa época, porém,
são ambíguas: dizia que, no início, trabalhar em Missão Impossível “era excitante, mas acabou ficando chato” por
achar o papel muito repetitivo.
Em
1971, Nimoy decidiu sair do seriado – o que muitos consideraram uma loucura
devido à grande audiência do programa – mas Leonard procurava outros desafios.
Foi nesse período que iniciou duas paixões: a poesia e, principalmente, a
fotografia.
Continuou
trabalhando em filmes para o cinema e a TV (que incluía o seriado Galeria do Terror, no qual teve sua
primeira experiência como diretor) ao mesmo tempo em que começou uma intensa
atividade teatral, com atuações elogiadas em várias peças dentre as quais
destacam-se Um Violinista no Telhado,
Calígula (do escritor e filósofo existencialista francês Albert Camus, na
qual interpreta o personagem-título, um louco que quer ser lógico...), a
polêmica The Man in the Glass Booth
(que trata do tema do holocauto judeu), Um
Estranho no Ninho e Equus.
Nesse
mesmo período, aconteceu algo com o qual Nimoy não esperava: as estações de TV
locais começaram a reprisar Jornada nas
Estrelas, que teve índices de audiência nunca sonhados na década de 1960.
Devido a esse renascimento do seriado, em 1973, Nimoy foi chamado pela
Filmation, estúdio de desenhos animados feitos para a televisão, para dublar
Spock em Jornada nas Estrelas – A Série
Animada. Jornada nas Estrelas
acabou tornado-se um fenômeno cultural e sociológico.
Assim
como muitas pessoas, Nimoy não sabia exatamente o porquê desse fenômeno, mas
especulava:
“Primeiro, Star
Trek oferecia esperança para uma geração
que crescera assustada com o fantasma da guerra nuclear. (...) Ao mesmo tempo,
nossa paranoia em relação à União Soviética estava em seu clímax (...).
E em meio a toda essa
paranoia e terror havia uma mensagem clara de esperança na forma de Star Trek,
uma mensagem que parecia dizer: ‘Sim, vamos sobreviver à era atômica. Vamos
fazer contato com vidas inteligentes em outros planetas e eles serão nossos
amigos, não nossos inimigos. Juntos, vamos trabalhar pelo bem comum’.
(...) Os anos 70 foram
tempos de grande rebeldia cultural, como também foram o período da Guerra do
Vietnã e de Watergate, do abuso de drogas e da liberdade sexual. A sociedade
estava vivendo uma mudança muito rápida (...). E, em meio a esses tempos de incerteza,
havia a tripulação de Star Trek, totalmente confiável e incorruptível; pessoas que diziam a verdade e,
acima de tudo, comportavam-se eticamente, com dignidade, compaixão e
inteligência”.[5]
Em
1975, escreveu e publicou sua primeira autobiografia, Eu Não Sou Spock. O livro, em meio às suas lembranças, traz
divertidos diálogos entre “criador” e “criatura” e Nimoy ainda faz um jogo de
palavras:
“Eu não sou Spock.
Então por que viro a
cabeça na rua quando alguém me chama por esse nome? Por que fico perturbado
quando alguém pergunta: ‘O que aconteceu com suas orelhas?’
Eu não sou Spock.
Então por que sinto uma
sensação maravilhosa quando ouço ou leio um elogio em relação ao vulcano?
SPOCK PARA PRESIDENTE é
a inscrição de um adesivo colado no carro que vejo à minha frente. Fico inchado
de orgulho e sorrio. Eu não sou Spock.
Mas se eu não sou, quem
é? E se não sou Spock, então quem sou eu?”.[6]
Novamente,
aconteceu algo com que Nimoy não contava: várias pessoas que leram
superficialmente o livro – ou simplesmente não leram – começaram a comentar que
o ator rejeitava o personagem, o que, absolutamente, não era verdade. Nimoy
chegou a dizer que escrever o livro foi uma “besteira”, que só foi corrigida 20
anos depois quando publicou Eu Sou Spock.
Em
1977, Nimoy recebeu um convite dos estúdios Paramount (detentora dos direitos
de Jornada nas Estrelas) para
retornar ao papel de Spock na nova série que estava em produção e que se
chamaria Star Trek Phase II (Jornada nas Estrelas Fase II). Nimoy,
entretanto, recusou devido a problemas de imagem e propaganda com Spock. Porém,
mais uma vez, o destino interviu. O filme Guerra
nas Estrelas (Star Wars) foi
lançado nesse mesmo ano, revolucionou os filmes de ficção-científica e foi um
sucesso estrondoso. Devido a isso, a Paramount deixou a ideia da nova série de
lado para investir em um filme para o cinema. Como estavam cientes que um filme
de Jornada sem Spock não daria certo,
trataram logo de resolver as pendências jurídicas com Nimoy, que, após tudo
resolvido, disse: “Obrigado, George Lucas”.
Jornada nas Estrelas, o
Filme foi lançado em 1979, com orçamento de
superprodução, um porre de efeitos especiais, todo o elenco original da série e
a direção de Robert Wise (de O Dia em Que
a Terra Parou). Nimoy respeitava tanto o diretor que sempre o chamava de
Sr. Wise. O filme agradou os fãs e fez sucesso, o que levou à inevitável
sequência: Jornada nas Estrelas II – A
Ira de Khan, sob a direção de Nicholas Meyer e com orçamento mais modesto.
Além do esperado sucesso e críticas muito boas, nesse filme aconteceu algo
chocante para os fãs: a morte do filho mais ilustre do planeta Vulcano. A
choradeira foi enorme.
Essa
choradeira terminaria em 1984 com Jornada
nas Estrelas III – À Procura de Spock, no qual Nimoy fez sua estreia na
direção de um filme para o cinema e que traz o seu personagem de volta à vida,
mas os fãs ficaram novamente chocados, pois, nesse filme, a Enterprise é
destruída! O filme foi bem recebido pela crítica e deu a Nimoy o cacife para
dirigir mais um filme de Jornada.
Jornada nas Estrelas IV
– A Volta Para Casa superou todas as expectativas. A
direção segura de Nimoy, que, a partir de uma história muito original, soube
mesclar com sabedoria as cenas de ação e humor juntamente com uma mensagem
ecológica muito incisiva (a proteção das baleias), fez com que o filme fosse o
grande sucesso de 1986 – tendo recebido quatro indicações para o Oscar - e
seja, até hoje, considerado o melhor filme dirigido por Nimoy e um dos melhores
da franquia.
As
vibrações estavam realmente boas para Leonard. Em 1987, mais um sucesso de
bilheteria: a comédia Três Solteirões e
Um Bebê, no qual dirigiu os astros Tom Selleck, Steve Guttemberg e Ted
Danson.
Em
1988, dirigiu seu filme mais controverso: O
Preço da Paixão, com Diane Keaton, Liam Neeson e Jason Robards. O filme
tratava de questões jurídicas de sexualidade e criação de crianças, um tema
difícil e polêmico. O filme dividiu a crítica e o público reagiu de forma
indecisa. Embora Nimoy o considerasse um trabalho bem feito, foi um fracasso de
bilheteria.
Em
1989, voltou à Enterprise em Jornada nas
Estrelas V – A Fronteira Final, dirigido por William Shatner. Os fãs
garantiram a bilheteria, mas a crítica não perdoou e malhou o filme
impiedosamente. Como não poderia deixar de ser, Nimoy defendeu o trabalho de
seu velho amigo. Ainda que o filme tivesse alguns bons momentos, é, de fato, o
mais fraco de todos os filmes de Jornada
para o cinema.
Ao
iniciar a década de 1990, Nimoy dirigiu seus dois últimos filmes para a tela
grande: As Coisas Engraçadas do Amor,
com Gene Wilder, em 1990; e Holy
Matrimony, com Patricia Arquette, em 1994; duas comédias que não tiveram
maiores repercussões.
Em
1991, Spock e a tripulação da Enterprise retornaram em Jornada nas Estrelas VI – A Terra Desconhecida, novamente sob a
direção de Nicholas Meyer. A Federação Unida dos Planetas e o Império Klingon
iniciam as negociações de paz (influência do fim da então União Soviética), mas
radicais tentam sabotar o processo e acusam falsamente o Capitão Kirk e o Dr.
McCoy de assassinato. Como um verdadeiro Sherlock Holmes, Spock investiga toda
a trama. O filme foi elogiado, considerado um final digno para os tripulantes
da Enterprise e abriu o caminho para Jornada
nas Estrelas – A Nova Geração.
Nos
anos seguintes, Nimoy dedicou-se à fotografia e fazia aparições esporádicas em
séries de TV (inclusive na Nova Geração).
Em 2009, estreou o reboot da franquia, Star
Trek, dirigido por J.J. Abrams. Nele Nimoy aparece como “Spock Prime” e
contracena com o novo Spock, Zachary Quinto. Em 2013, volta como Spock Prime em
Star Trek – Além da Escuridão, também
dirigido por Abrams. Foi o seu último filme.
No
início de 2014, anunciou que estava com uma doença pulmonar obstrutiva crônica,
devido à muitos anos de tabagismo, embora tivesse parado de fumar há mais 20
anos e mantivesse uma alimentação saudável (era vegetariano, assim como Spock).
Em
27 de fevereiro de 2015, após uma carreira e uma vida longas e prósperas, o
fascinante Leonard Nimoy, intérprete de um dos mais populares personagens do
cinema e da TV, partiu para a Fronteira Final. Para aqueles que ainda estão
entristecidos com essa partida, basta lembrar o que bem disse o Dr. McCoy: “Ele
não estará morto enquanto lembrarmos dele”. Sendo assim, sua memória irá até
onde nenhum homem jamais esteve...
A
seguir, um trailler com uma cena de Jornada
nas Estrelas IV – A Volta Para Casa:
Também publicado nos sites Observatório do Cinema e Centro de Mídia Independente (CMI).